Melhor VPN Brasil: as 10 Melhores Opções em 2024
A VPN tem ganhado popularidade por oferecer uma camada extra de segurança e privacidade nas conexões dos seus usuários. Confira abaixo as melhores VPNs para o Brasil, seja para streaming de TV, jogos online, compartilhamento P2P ou simplesmente garantir o sigilo dos seus dados.
# | Empresa | Destaques | Nº Dispositivos | Servidores | Preço inicial | Link |
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1 | NordVPN | Excelente performance e segurança Ver detalhes | Muitos recursos avançadosAté 6 | +5.500 servidores | em 59 paísesR$ 10,90 Oferta Especial | Visitar Site |
2 | SurfShark | Velocidade e recursos avançados Ver detalhes | Extensa cobertura globalIlimitados | +3.200 servidores | em 99 paísesR$ 10,49 Oferta Especial | Visitar Site |
3 | CyberGhost VPN | Grande rede de servidores e países Ver detalhes | Garantia de reembolso até 45 diasAté 7 | +8.900 servidores | em 91 paísesR$ 10,70 | Visitar Site |
4 | Private Internet Access (PIA) | Rede global, com foco nos EUA Ver detalhes | Software 100% de código abertoAté 10 | +7.400 servidores | em 84 paísesR$ 9,70 | Visitar Site |
5 | ExpressVPN | Tecnologias proprietárias para Ver detalhes | maior velocidade e segurançaAté 5 | +3.000 servidores | em 94 paísesUS$ 8,32 | Visitar Site |
6 | IPVanish | Bons recursos de VPN Ver detalhes | Privacidade de IP sem criptografia via ProxyIlimitados | +2.000 servidores | em 49 paísesR$ 11,11 | Visitar Site |
7 | Proton VPN | VPN baseada na Suíça Ver detalhes | De código aberto, auditada e seguraAté 10 | +1.755 servidores | em 64 paísesUS$ 3,59 | Visitar Site |
8 | Ivacy VPN | Bons recursos em geral Ver detalhes | Uma das VPNs mais baratasAté 10 | +5.700 servidores | em 69 paísesUS$ 0,90 | Visitar Site |
9 | PureVPN | Preço baixo e bons recursos Ver detalhes | Boa cobertura de servidoresAté 10 | +6.500 servidores | em 78 paísesUS$ 2,14 | Visitar Site |
*Os preços e recursos informados nesta página servem apenas como referência. Essas informações poderão ser atualizadas nos sites das empresas, sem aviso prévio. Neste caso, sempre prevalecerão as informações contidas nos sites das empresas.
**Parte das vendas realizadas com origem em nosso site gera uma comissão. Isso não influencia o posicionamento das empresas nem os preços praticados. Pelo contrário, algumas ofertas são oferecidas com exclusividade pelo nosso site. Esta é apenas uma forma de manter o nosso site e conteúdo gratuito para os nossos leitores.
Qual é a melhor VPN em 2024?
Conheça a seguir as empresas selecionadas entre as melhores VPNs para o mercado brasileiro. Entre os critérios avaliados estão: recursos avançados e adicionais, número de servidores e países cobertos, transparência quanto à política de zero registros dos dados dos usuários, suporte, preços, adequação ao público no Brasil e outros.
1. NordVPN
A NordVPN é a melhor VPN para o Brasil, segundo a avaliação da nossa equipe. Com escritórios em diversos lugares do mundo e mais de 14 milhões de usuários, a empresa está entre as líderes do segmento, unindo excelente performance e segurança a recursos avançados.
Os recursos oferecidos pela NordVPN são inúmeros e merecem destaque. A VPN inclui kill switch, túnel dividido (split tunneling), VPN dupla (MultiHop), acesso à rede Tor — entre outros —, em até 6 dispositivos simultâneos. A Nord também dispõe de servidores otimizados para P2P no Brasil, sem limite de largura de banda.
É uma das poucas que possuem acesso multiplataforma de verdade, o que inclui Windows, MacOS, Linux, Android, iOS, navegadores Chrome, Firefox e Edge, smart TV, roteador, Amazon Kindle, Fire Stick e até mesmo console de jogos, como Xbox e Playstation.
Sobre os protocolos de criptografia, além de disponibilizar os mais populares (IKEv2/IPSec, OpenVPN com UDP/TCP), a companhia desenvolveu o NordLynx, que é baseado no Wireguard, mas com algumas funcionalidades extras. Dentre elas, está a possibilidade de criar uma rede Mesh entre múltiplos usuários. Entre suas funções, essa rede permite acessar outros dispositivos diretamente e de maneira remota através da VPN.
A Nord possui uma extensa rede com mais de 5.400 servidores espalhados por 59 países, incluindo o Brasil, proteção contra malware durante a navegação — o que geralmente é cobrado à parte pelos concorrentes — e bloqueador de anúncios. Como recursos adicionais, podemos citar IP dedicado, gerenciador de senhas multiplataforma criptografado, verificador de violação de dados (que checa se seus dados pessoais ou de cartão de crédito foram vazados por terceiros) e armazenamento criptografado de 1 TB na nuvem.
A empresa também reforça o compromisso com o sigilo de seus usuários, tendo realizado auditorias pela PricewaterhouseCoopers AG, que confirmaram a política de ausência de registros pela empresa. Além disso, a NordVPN está sediada longe das jurisdições dos EUA e União Européia.
Os planos começam em R$ 10,90/mês neste link promocional, com os 3 primeiros meses grátis e 30 dias de reembolso, em caso de desistência. O site é em português com pagamentos em Real. A NordVPN também oferece suporte 24 horas por chat ao vivo ou e-mail.
2. SurfShark
A SurfShark está entre as melhores VPNs em nossa avaliação, por conta de sua velocidade, recursos avançados e extensa cobertura global. A empresa foi fundada em 2018, na Holanda, mas possui equipes em diversos países. No início de 2022 foi adquirida pela NordVPN, no entanto, as empresas afirmam que possuem operações independentes. A Surfshark mantém uma política de não armazenamento de dados dos usuários com auditoria independente realizada pela Cure53.
É uma das poucas no ranking que permite a conexão de dispositivos ilimitados para um único cliente. Dentre os recursos avançados podemos citar kill switch, túnel dividido (chamado de bypasser no app da SurfShark), conexão automática, VPN dupla (MultiHop), rotacionador de IP, DNS privado e modo de camuflagem (IP ofuscado). O recurso de IP dedicado não é oferecido no momento, mas a empresa informa que pretende incluir essa função no futuro.
A SurfShark possui uma ampla rede mundial, com mais de 3.200 servidores em 99 países incluindo o Brasil. Do ponto de vista da criptografia, utiliza os protocolos mais populares e seguros atualmente: Wireguard, IKEv2 e OpenVPN com UDP/TCP. Não há limite para largura de banda por usuário e seus servidores possuem ao menos uma porta de 1Gbps, o que permite tráfego de alta velocidade.
O serviço também conta com o recurso gratuito CleanWeb, que bloqueia anúncios, rastreadores, malwares e tentativas de phishing. É possível ainda configurar autenticação em dois fatores para se conectar à VPN.
Os planos começam em R$ 10,49/mês neste link promocional que inclui 3 meses grátis no ciclo mais longo. O site é em português e os pagamentos em Real. Por um valor adicional, é possível contratar a proteção completa Surfshark One, que inclui antivírus, mecanismo de busca com total privacidade e alerta em caso de vazamento de dados por terceiros. O suporte é 24 horas, 7 dias por semana, por chat ou e-mail. A empresa oferece reembolso de 30 dias em caso de insatisfação.
3. CyberGhost VPN
Fundada na Romênia e com mais de 38 milhões de usuários, a CyberGhost VPN está alinhada com os líderes no segmento quanto às boas práticas relacionadas ao sigilo dos dados. A política de transparência da empresa inclui um relatório trimestral, pelo qual informa ao público os pedidos de dados recebidos — e negados — pela mesma. Além disso, uma auditoria independente, realizada pela Deloitte, confirmou que a rede de servidores e sistemas está em conformidade com a política de ausência de registros.
Dentre os pontos fortes, está a vasta capilarização de servidores em todo o mundo, sendo mais de 8.900 espalhados por 91 países. Apesar de não oferecer alguns dos recursos incluídos em seus concorrentes, como túnel dividido (split tunneling) e conexão dupla (MultiHop), contém os aspectos essenciais e esperados em uma VPN, como kill switch, por exemplo, e servidores no Brasil otimizados para streaming e P2P. A largura de banda é ilimitada.
A CyberGhost permite uma conexão multiplataforma generosa, sendo compatível com Windows, macOS, Android, iOS, Linux, roteador, smart TV, Amazon Fire TV Stick e videogames — para até 7 dispositivos simultâneos. Sobre os protocolos utilizados, ela chega junto dos seus melhores concorrentes, disponibilizando OpenVPN, IKEv2 e Wireguard.
O serviço ainda inclui o monitoramento ID Guard, que avisa o usuário em caso de vazamento de dados por terceiros, e Private Browser, para navegação anônima, ambos gratuitos. A utilização de um IP dedicado é opcional e vendido à parte.
Os planos custam a partir de R$ 10,70/mês no ciclo mais longo, com 3 meses adicionais gratuitos. É a empresa que possui o maior tempo de reembolso: 45 dias para devolução do dinheiro em caso de desistência. O site é em português e o pagamento pode ser feito em Real, com suporte 24h por chat ou e-mail.
4. Private Internet Access (PIA)
O Private Internet Access, ou simplesmente PIA, é um dos maiores serviços de VPN do mundo, com mais de 15 milhões de clientes. Apesar de ter como sede os EUA, a empresa garante não armazenar dados dos seus usuários — tendo inclusive registros judiciais para comprovação. No entanto, a empresa não informa se realiza auditorias independentes.
A VPN da PIA tem uma rede global de mais de 7.400 servidores, em 84 países. No entanto, boa parte desses servidores estão localizados nos Estados Unidos e otimizados para essa região. Dentre os recursos, podemos citar largura de banda ilimitada, tunelamento dividido avançado, configuração de criptografia avançada, kill switch, e o uso dos protocolos Wireguard e OpenVPN. O software usado pela empresa é de código aberto e pode ser inspecionado por qualquer pessoa, o que confere mais transparência ao funcionamento do serviço.
A utilização multiplataforma é ampla e está alinhada com os maiores players do segmento. Windows, macOS, Linux, Android, Android TV, iOS, navegadores, roteadores e consoles podem ser conectados à VPN da Private Internet Access.
A PIA também inclui, sem custos adicionais, verificador de malware e violação de e-mail, e bloqueador de anúncios. Um IP dedicado pode ser contratado separadamente, por R$ 19 mensais.
A VPN da Private Internet Access custa a partir de R$ 9,70 mensais no ciclo mais longo, o que inclui 2 meses adicionais gratuitos. Em até 30 dias o reembolso é gratuito, em caso de insatisfação. O site é em português com pagamentos em Real, com suporte 24 horas por chat ou e-mail.
5. ExpressVPN
A ExpressVPN tem sede nas Ilhas Virgens Britânicas, o que a torna interessante sob a ótica da privacidade, já que este país possui uma legislação que não impõe nenhum tipo de obrigação de compartilhamento de dados ou vigilância. Desde 2021 ela faz parte do grupo Kape Technologies, também proprietário das VPNs CyberGhost e PIA.
Entre os pontos fortes da empresa estão a velocidade e um protocolo próprio. Além dos já conhecidos e que estão disponíveis no serviço, como OpenVPN com UDP/TCP, L2TP/IPSec e IKEV2, a ExpressVPN desenvolveu o Lightway. Segundo a empresa, este protocolo é mais leve em comparação com os demais por conter apenas o código necessário para a segurança e funcionamento da VPN. Para garantir a transparência da iniciativa, o código-fonte do Lightway é aberto e pode ser consultado por qualquer pessoa. Aliado a isso, a empresa possui mais de 3 mil servidores espalhados por 94 países.
Como recursos avançados, podemos destacar o kill switch e o tunelamento dividido. A empresa não oferece IP privado, no entanto. No quesito plataformas, a ExpressVPN atende bem o usuário, sendo compatível com Windows, MacOS, Android, iOS, Linux, roteador, chromebook, Kindle Fire, navegadores Chrome, Firefox e Edge, smart TVs e consoles de videogame. O serviço permite até 5 conexões simultâneas.
Infelizmente a ExpressVPN não está entre as mais baratas do mercado. O ciclo mais longo (1 ano) custa o equivalente a US$ 8,32/mês (embora se mantenha na renovação). O site é em português, mas os pagamentos devem ser realizados em dólar. É possível obter reembolso em até 30 dias após a contratação. O suporte se dá por chat ou e-mail, 24 horas por dia.
6. IPVanish
A IPVanish tem sede nos Estados Unidos e está sujeita à legislação americana. Apesar disso, a empresa é dona dos próprios servidores, o que permite que ela tenha total controle sobre as informações que trafegam entre seus data centers.
O serviço suporta múltiplos protocolos, como Wireguard, OpenVPN e IKEv2/IPSec. Em termos de servidores, são mais de 2 mil em 49 países, o que a deixa um pouco atrás de seus concorrentes.
A IPVanish inclui como recursos o kill switch e o tunelamento dividido, mas não oferece MultiHop. Outro ponto positivo é a quantidade de dispositivos, que é ilimitada.
O serviço custa o equivalente a R$ 11,11 mensais na contratação do ciclo mais longo e oferece 30 dias de reembolso grátis. O site é em inglês e o pagamento é em dólar americano. É uma das poucas empresas listadas aqui que também oferece suporte por telefone 24 horas (em inglês), além de chat e e-mail.
7. Proton VPN
A Proton VPN é baseada na Suíça, país que possui as leis de proteção de dados pessoais mais rigorosas do mundo. Este é um aspecto muito interessante do ponto de vista jurídico. Além disso, é uma das poucas empresas que realiza auditoria interna e divulga publicamente os resultados. Outro ponto importante é que não é necessário fornecer nenhum dado de identificação pessoal para criar uma conta na empresa.
A empresa oferece três protocolos para seus usuários: OpenVPN, IKEv2 e Wireguard. Possui largura de banda ilimitada e permite conectar até 10 dispositivos simultâneos. Oferece suporte para Windows, MacOS, Linux, Chromebook, Android, Android TV e iOS/iPadOS e roteadores. Possui mais de 1755 servidores em 64 países — incluindo o Brasil — e uma rede de alta velocidade (variando de 1 a 10 Gbps), com acelerador exclusivo para conexões ainda mais rápidas.
Dentre os recursos, destacamos o kill switch com conexão automática, proteção de vazamento de DNS, suporte para P2P e BitTorrent e ainda suporte integrado à rede Tor. Bloqueadores de anúncios, rastreamento e verificação de malware estão incluídos no serviço.
A Proton VPN também se destaca em seus planos: é a única empresa selecionada por nossa equipe que possui um plano gratuito. Essa modalidade oferece uma rede menor e com velocidade limitada, no entanto, a empresa mantém seu compromisso de ausência de registros, o que muitas vezes não ocorre em serviços de VPN gratuitos.
O plano pago custa US$ 3,59 ou € 3,59 mensais (é possível pagar em Euro ou Dólar). O site possui uma versão em português e o suporte se dá por e-mail ou redes sociais (Twitter).
8. Ivacy VPN
A Ivacy VPN é uma empresa fundada em Cingapura no ano de 2007, sendo uma das mais antigas presentes em nossa seleção. A empresa afirma realizar auditorias por terceiros regularmente, embora não divulgue os resultados dessas análises.
Dentre os recursos em destaque, podemos citar o kill switch e o tunelamento dividido. Quanto aos protocolos, a variedade é boa, estando disponíveis OpenVPN, Wireguard, IKEV e L2TP. A Ivacy possui mais de 5.700 servidores em 69 países incluindo o Brasil, alcançando uma boa cobertura global.
Quanto às plataformas para uso da VPN, a variedade é interessante e inclui iOS, Android, Huawei, Windows, Linux, consoles de videogames, roteadores, smart TVs, entre outras. Sua VPN é otimizada para streaming e P2P.
O custo do serviço sai pelo equivalente a US$ 0,90 mensais no ciclo mais longo. Apesar do pagamento ser aceito apenas em Dólar ou Euro, está entre as VPNs mais baratas do nosso ranking. O site não possui versão em português e o suporte é feito por e-mail ou chat 24 horas por dia.
9. Pure VPN
A PureVPN está baseada nas Ilhas Virgens Britânicas — até 2021 ela ficava em Hong Kong — e afirma ter mais de 3 milhões de clientes. A empresa garante não monitorar, armazenar ou compartilhar informações privadas de seus usuários e as auditorias externas realizadas pela KPMG confirmam a política de confidencialidade do serviço. Ademais, a legislação do país não obriga as instituições a compartilhar dados de usuários, o que corrobora com a afirmação da empresa.
Do ponto de vista dos recursos, a PureVPN disponibiliza kill switch e tunelamento dividido. Todos os protocolos mais usados no mercado estão disponíveis, como OpenVPN, L2TP/IPSec, PPTP, SSTP, IKEv2 e Wireguard. A rede da empresa conta com mais de 6.500 servidores em 78 países, incluindo o Brasil. Entre eles, há servidores P2P e servidores VoIP. É possível contratar um IP dedicado separadamente, sendo o Brasil uma das possibilidades de localização do IP.
As plataformas compatíveis com o serviço são Windows, MacOS, Android, iOS, Linux, navegadores, roteadores, smart TVs, Amazon Fire TV Stick e console de videogames. É permitido conectar até 10 dispositivos simultaneamente.
O ciclo mais longo custa o equivalente a US$ 2,14 por mês e o prazo para reembolso gratuito é de 31 dias. O site é em português e os pagamentos em dólar americano. O suporte é 24 horas por dia, via chat, e-mail ou ticket.
Como escolher a melhor VPN
Para escolher a melhor VPN para cada caso, alguns fatores devem ser levados em consideração. De maneira geral, é necessário levar em conta o tipo de uso da rede privada virtual e também os aspectos técnicos do serviço. Vamos conhecer agora os principais pontos para avaliar na escolha da melhor VPN.
Política de inexistência de registros
Uma das maiores motivações para se contratar um serviço de VPN diz respeito à privacidade do usuário durante a navegação. É importante ter em mente que, ao usar uma VPN, todo o tráfego que entra e sai do dispositivo do usuário passa pelos servidores da empresa contratada. Por conta disso, o provedor do serviço tem a capacidade de armazenar essas informações de tráfego e associá-las ao seu perfil. Isso é justamente o que alguns serviços de VPN gratuitos — que não recomendamos — fazem. Esses dados podem ser repassados a terceiros, caso seja interesse da empresa em questão, ou até mesmo para o governo, dependendo da legislação vigente no país sede do serviço.
O cenário descrito acima é exatamente o contrário do que esperamos obter em um serviço de VPN, certo? Para evitar isso, é fundamental contratar uma VPN que possua uma política de inexistência de registro, e preferencialmente, que seja auditada de forma independente. Ou seja, a empresa precisa declarar expressamente que não armazena nenhum dado de navegação do usuário. Dentre as informações que podem ser coletadas, podemos citar o histórico de navegação, endereço de IP do usuário (o que poderia revelar sua localização), conteúdos acessados, duração das sessões, entre outras.
Assim, antes de contratar uma VPN, certifique-se de que a empresa não vai armazenar nenhum dado relacionado ao uso do serviço pelo usuário.
Quantidade de servidores e sua localização
Como mencionamos anteriormente, ao ligar sua VPN, todo o tráfego precisa necessariamente passar por um dos servidores da empresa antes de ser enviado para o servidor de destino. Portanto, a localização do servidor em questão impacta diretamente a velocidade do serviço. Sabemos que, quanto mais distante da origem, maior será a latência (atraso) nas respostas. Assim, é lógico supor que um servidor de VPN localizado no Brasil vai ter um atraso na resposta muito menor — se acessado por um usuário no Brasil —do que se o mesmo estiver localizado em algum país da Europa. As melhores VPNs possuem servidores espalhados pelo mundo, incluindo o Brasil. A maioria permite, inclusive, escolher a localização do servidor. VPNs com servidores nos EUA também costumam apresentar baixa latência quando comparados com outros continentes.
A quantidade de servidores também é outro ponto importante a se considerar. O número de usuários conectados em um mesmo servidor pode aumentar ou reduzir o tempo de resposta da VPN. A explicação para isso está relacionada à largura de banda, ou seja, à quantidade de dados que podem trafegar em determinada rede ou servidor por segundo. Se há excesso de usuários conectados simultaneamente à determinada VPN, pode haver lentidão na navegação. Por isso, ao avaliar as melhores VPNs para o Brasil, além da localização, leve em consideração a quantidade de servidores que o provedor do serviço disponibiliza.
Ainda, se você é um viajante e precisa se conectar à VPN a partir de países diferentes, verifique se o provedor do serviço possui servidores próximos geograficamente dos seus pontos de parada. Dessa forma, você pode ter a tranquilidade de saber que terá uma conexão veloz durante toda a sua viagem.
Tipo de criptografia e protocolos
Entre os principais fatores que definem a segurança de uma VPN, um dos mais importantes é a criptografia. De maneira simplificada, ela embaralha os dados enviados e recebidos, de modo que, caso o pacote de dados seja interceptado por terceiros, seja indecifrável. Desde o início da era digital, diversos tipos de protocolo e de criptografia foram desenvolvidos. Alguns foram descontinuados, outros aperfeiçoados, enquanto novos foram criados pensando exclusivamente em sistemas de VPN. Um protocolo pode utilizar um ou mais tipos de criptografia. Portanto, é importante entender minimamente os conceitos que envolvem os protocolos e a criptografia dos dados para escolher o melhor serviço de VPN.
Dentre os diversos protocolos disponíveis para VPNs, três se destacam: o OpenVPN, o IKEv2 e o WireGuard. O primeiro é um protocolo de código aberto e disponível em praticamente todos os serviços disponíveis no mercado. Seu código-fonte pode ser inclusive instalado e configurado em servidores próprios ou serviços cloud para a criação de VPNs para empresas, sendo amplamente usado para esse fim. Já o IKEv2 é considerado mais leve e estável quando comparado com o OpenVPN. Dentre seus pontos fortes está a velocidade, sendo indicado frequentemente para uso em dispositivos móveis. No entanto, ele pode ser bloqueado por alguns firewalls por utilizar apenas o protocolo UDP, enquanto o OpenVPN utiliza tanto o UDP quanto o TCP. O WireGuard é um protocolo relativamente novo, também de código aberto, e que foi criado para ser o mais leve possível, usando poucas linhas de código.
Para explicar um pouco melhor as diferenças entre UDP e TCP sem usar muitos termos técnicos, o protocolo UDP prioriza a transmissão dos dados em si, o que garante maior velocidade. No entanto, a integridade dos pacotes pode ser comprometida. O protocolo TCP é o mesmo usado pela internet (protocolo TCP/IP, para ser mais preciso), que prioriza a confiabilidade na troca de dados. Por isso, ele pode ser um pouco mais lento do que o UDP.
Vale mencionar que algumas empresas desenvolveram protocolos próprios, geralmente baseados em um dos três mencionados acima, mas com alguns aperfeiçoamentos. Quando isso ocorre, as empresas que o fazem garantem que o protocolo em questão é mais veloz e estável do que os padrões estabelecidos. Pois saiba que, mesmo nas empresas que disponibilizam protocolos próprios, geralmente os demais também estão disponíveis, cabendo ao usuário testar e verificar aquele que é mais adequado para a sua utilização.
Quanto à criptografia, a maior parte dos serviços de VPN do mercado optam pelo padrão AES-256, que utiliza chaves de 256 bits para criptografar os dados. Esse padrão de criptografia é adotado por especialistas de segurança em todo o mundo por ser praticamente indecifrável. Para se ter uma ideia, o número de combinações possíveis com essa criptografia é de 2 elevado à 256 (ou simplesmente 2256).
Tunelamento dividido (Split tunneling)
Algumas das melhores VPNs oferecem o recurso de tunelamento dividido. Na prática, ele permite que o usuário escolha quais sites ou aplicativos precisam da proteção da VPN e quais podem acessar a internet livremente, sem passar pela criptografia e proteção da rede.
O recurso de tunelamento dividido em uma VPN pode ser útil em alguns casos, como por exemplo para acessar o site de um banco que restringe o acesso a partir de outros países. Conexões que necessitam de velocidades superiores às oferecidas pelo servidor da VPN também podem se beneficiar desse recurso. Outro exemplo são computadores ou dispositivos que só podem ser acessados usando redes locais (LAN), como as existentes em uma empresa que possua uma rede interna de servidores e impressoras.
Apesar de ser um recurso interessante, é sempre bom lembrar que o conteúdo acessado “por fora” da VPN fica exposto ao seu provedor de internet ou administrador da rede local.
Interrupção automática de conexão (kill switch)
Se você está pensando em usar uma VPN, provavelmente espera que ela proteja os seus dados e a sua privacidade o tempo todo, certo? Entretanto, se por um motivo qualquer a sua conexão com a VPN for interrompida, sua navegação não estará mais protegida e seus dados podem ser expostos a terceiros. É para evitar esse tipo de situação que foi criada a interrupção automática de conexão, ou apenas kill switch.
O kill switch monitora em tempo real a sua conexão com os servidores da VPN. Caso ele identifique que a conexão com a VPN foi perdida, o sistema interrompe a conexão do dispositivo com a internet até que a comunicação com o servidor da VPN seja restabelecida. Esse sistema garante mais segurança, pois libera o tráfego de dados somente quando conectado com a VPN.
As melhores VPNs disponibilizam esse recurso por padrão. Entretanto, vale lembrar que em alguns casos é necessário habilitá-lo nas configurações do serviço para que ele funcione.
VPN dupla
O recurso de VPN dupla, também conhecido como MultiHop, permite ao usuário conectar-se a dois servidores de VPN em sequência. Quando está disponível, geralmente a conexão é feita em dois servidores distantes um do outro geograficamente. Ao usar uma VPN dupla, seus dados são criptografados duas vezes: inicialmente do seu dispositivo até o primeiro servidor. Em seguida, recebe uma segunda camada de criptografia para ir até o segundo servidor da VPN. Somente depois disso é direcionado ao seu destino.
Esse recurso cria uma camada extra de segurança, pois uma possível intervenção no pacote de dados teria que decodificar duas vezes a criptografia. Além disso, dificulta ainda mais a detecção da origem da requisição, pois um novo endereço de IP é associado ao pacote de dados no segundo servidor.
O lado ruim da VPN dupla é que ela aumenta a distância entre a origem e o destino da requisição, o que pode causar lentidão na conexão. Por isso, o uso da VPN dupla é recomendado apenas para pessoas que precisam desta camada extra de proteção, como jornalistas que devem ocultar suas fontes, ativistas políticos ou qualquer pessoa que envie e receba conteúdos sensíveis.
Vale mencionar que a conexão entre dois serviços de VPN distintos pode ser usada para o fim descrito acima. No entanto, essa técnica apresenta alguns aspectos negativos, como ter que manter a assinatura de dois serviços de VPN simultaneamente, checar a compatibilidade entre ambos e, ainda, pode reduzir bastante a velocidade da conexão. Por esse motivo, recomenda-se o uso de VPN dupla com o mesmo fornecedor, quando disponível.
Finalidade de uso
Antes de contratar um serviço de VPN, é importante levar em consideração a finalidade do uso. A melhor VPN para um perfil de usuário pode não ser a mais indicada para outro. Por exemplo, se você precisa de uma VPN para ter mais privacidade e segurança em casa, suas necessidades são diferentes das de um viajante que deseja obter a mesma privacidade em diversos lugares do planeta. Jogadores online podem obter mais vantagens em determinado serviço, enquanto usuários que desejam assistir conteúdos restritos geograficamente via streaming se beneficiarão de outro.
Da mesma forma, uma empresa que deseja criar uma VPN própria para a troca de arquivos entre seus funcionários precisa de recursos diferentes de um ativista político residindo em um país cujo governo monitora o comportamento online de seus cidadãos.
Para cada uma dessas finalidades existe um perfil diferente de VPN que pode ser utilizado. Portanto, tenha em mente suas necessidades antecipadamente e escolha a melhor VPN para o seu caso.
Dispositivos compatíveis
Atualmente, as melhores VPNs para o Brasil são compatíveis com dispositivos em qualquer sistema operacional. E aqui não estamos falando apenas de PCs e Macs, mas também de smartphones Android, iPhones, smart TVs, computadores baseados em Linux, e até mesmo roteadores.
Antes de contratar uma VPN, certifique-se de que ela é compatível com todos os dispositivos que você deseja conectar ao serviço. Para usuários domésticos, a configuração da VPN diretamente no roteador protege todos os aparelhos conectados no mesmo, no entanto, é mais difícil de configurar. Por outro lado, a configuração de diversos dispositivos pode ser mais simples inicialmente, mas torna necessário configurar softwares compatíveis com cada um deles.
Limite de dispositivos simultâneos
Atualmente, diversos dispositivos estão se conectando à internet. Inicialmente, nos vêm à mente apenas computadores e smartphones. No entanto, é cada vez mais comum encontrar outros aparelhos, como smart TVs, aparelhos Alexa, videogames — e até mesmo geladeiras —, que se conectam à internet.
A maioria das VPNs disponíveis no mercado para uso pessoal e doméstico limita o uso do serviço a um número de dispositivos — ou conexões simultâneas. Esse número varia de acordo com a empresa, indo desde 5 até ilimitados. Portanto, se você utilizar a VPN para todos os dispositivos de uma casa, o que pode incluir não apenas os seus aparelhos, mas os de seus familiares, deve levar esse ponto em questão.
Em alguns casos, quando há muitos aparelhos usando a VPN, pode ser recomendado configurá-la diretamente no roteador, como vimos anteriormente. No entanto, esse tipo de configuração pode ser complicada para o público leigo. Portanto, avalie quantos dispositivos você pretende conectar simultaneamente à VPN e verifique se o serviço que pretende contratar vai lhe dar suporte para todos eles.
IP dedicado ou compartilhado
Um IP é uma espécie de endereço na internet que precisa ser atribuído a qualquer dispositivo ou servidor conectado à rede. Por padrão, os serviços de VPN possuem uma grande lista de IPs que são distribuídos alternadamente entre seus usuários. Nesse formato, o IP utilizado por um usuário pode mudar a cada nova conexão com a VPN. Além disso, um mesmo IP pode estar sendo usado por diversos usuários de um mesmo serviço de VPN.
Esse funcionamento pode trazer alguns inconvenientes, como o bloqueio no acesso de determinados sites, que podem considerar suspeita uma mudança repentina de IP. Além disso, se um usuário estiver fazendo mau uso do serviço, é possível que determinado IP entre em uma lista negra, prejudicando os outros usuários que estão compartilhando o mesmo IP.
Para evitar esse tipo de situação, algumas das melhores VPNs oferecem a possibilidade de utilização de um IP dedicado, ou seja, exclusivo para aquele usuário. Esse recurso geralmente é oferecido como um serviço extra — pago à parte da mensalidade da VPN.
Uma das grandes recomendações para a utilização de um IP dedicado é o acesso a determinadas redes ou sites que liberam o acesso a uma lista pré-determinada de IPs, como ocorre com frequência em redes corporativas e servidores remotos.
Velocidade de navegação
De forma geral, é esperado que o uso de uma VPN reduza um pouco a velocidade de sua navegação. Isso ocorre porque, para a rede virtual privada funcionar, é necessário criptografar os dados, enviá-los para um dos servidores do serviço e direcioná-los para o destino. A resposta da requisição passa pelo processo inverso: é enviada para o servidor da VPN, que a direciona para o seu dispositivo, sendo descriptografada para que seja possível ler os dados corretamente.
Todas as variáveis descritas acima podem afetar a velocidade da sua conexão, mas existem ainda outras questões. Alguns serviços de VPN podem limitar a largura de banda, ou seja, a quantidade do tráfego de dados enviada e recebida por segundo no servidor em questão. Essa limitação geralmente é feita para oferecer uma velocidade uniforme para todos os usuários do serviço.
Além disso, há ainda a distância física entre o seu dispositivo e o servidor da VPN. Vamos supor que você está no Brasil, tentando acessar um serviço de streaming nos EUA e o seu servidor de VPN está localizado na Europa. Os dados precisam percorrer todo esse caminho — ida e volta — para chegar até você.
Tendo isso em mente, vale mencionar que as melhores VPNs possuem recursos para minimizar o impacto da perda de velocidade. Dentre eles, podemos citar um protocolo rápido de criptografia, e servidores próximos ao usuário e sem limitação de banda.
Suporte técnico
Assim como em qualquer serviço de assinatura online, é importante checar se o mesmo possui um suporte técnico adequado. É comum precisar de ajuda quando falamos de redes virtuais privadas, principalmente no estágio inicial de configurações.
As melhores VPNs oferecem suporte técnico 24 horas por chat ou por e-mail. No entanto, nem todas elas possuem suporte em português. Se essa for uma questão para você, verifique antecipadamente os canais de suporte que o serviço disponibiliza e o idioma. O suporte em inglês é padrão, mesmo para VPNs baseadas em países que não possuem este idioma nativamente.
Como escolher a melhor VPN baseada em dispositivos
O uso básico de uma VPN requer a instalação de um software em todos os dispositivos que acessam a internet. Por isso, é importante verificar se o serviço em questão oferece suporte para todos os seus aparelhos.
A melhor VPN para PC (Windows) pode não ser a melhor VPN para Mac (iOS). Apesar da maioria dos serviços oferecer softwares compatíveis para ambos os sistemas operacionais, vale a pena procurar por avaliações de usuários quanto à compatibilidade da VPN nestes aparelhos.
O mesmo ocorre quando falamos de smartphones e tablets. A melhor VPN para Android pode não ser mais indicada para iPhones.
Ainda, se você pretende utilizar a VPN com dispositivos mais específicos, como smart TVs, fire sticks ou roteadores (para citar apenas alguns exemplos), verifique a compatibilidade antes da contratação.
A melhor VPN é a que proporciona privacidade sem abrir mão da velocidade
Como vimos, existem diversos fatores que devemos levar em consideração antes de contratar um provedor de rede privada virtual. Felizmente, existem cada vez mais opções no mercado a preços acessíveis e que podem oferecer aos seus usuários a segurança e a estabilidade desejada.
Em nossa avaliação, a melhor VPN para o Brasil é aquela que oferece a privacidade necessária e ainda assim mantém uma boa velocidade de conexão. Se você pretende usar o serviço primariamente no país, dê preferência às empresas que possuem servidores por aqui. Nesse caso, quanto mais servidores, melhor. Essa informação está disponível no site das empresas. Nossa equipe facilitou essa escolha para você analisando e listando as melhores VPNs para o Brasil, que você pode consultar no topo da página.
Caso tenha ficado com alguma dúvida, entre em contato conosco e faremos o possível para ajudar. 🙂